segunda-feira, 20 de julho de 2009

A construção de uma farsa

Na modesta opinião desse blog, a polarização política com o ministro Tarso Genro, que a governadora Yeda artificialmente quer construir, tem por objetivo reeditar uma velha estratégia política da aliança midiática-conservadora do RS: o discurso da pacificação.

O desespero para encontrar uma saída é o resultado mais visível de uma crise sem precedentes que atingiu não só o governo gaúcho mas, principalmente, os representantes políticos dos grupos conservadores hegemônicos no Estado.

O caminho proposto é uma velha fórmula já testada. O primeiro passo é a construção, pelos aliados midiáticos, do discurso da necessidade de pacificação do Estado, dos malefícios desse suposto conflito para "os interesses do RS". Depois apresentam um político conservador, integrante de um partido tradicional, curiosamente da base de sustentação do atual governo, como algo novo, uma terceira via. Simula-se que tudo mudou para permanecer tudo como está.

4 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Aviso aos navegantes, eu posso votar no Tarso até mesmo para terminar de vez esse clima de confronto imbecil, burramente ideologizado, que existe no RS. Posso votar no Tarso se ele se comprometer a dar ao RS uma educação pública de qualidade e tocar no fundo da ferida: modificar integralmente o PCS do magistério, que impede ao administrador público realizar sua gestão com eficiência. Posso votar no Tarso se ele fizer no RS um governo de coalizão, dando espaço as pessoas competentes e técnicas de diversos partidos. Posso votar no Tarso se ele se comprometer a modificar as estruturas viciadas pelo corporativismo e pelos interesses particulares.

Carlos Arruda disse...

Muito obrigado Maia, mas não queremos o teu voto. Continues acreditando em Padilhas, Bu$attos, Yedas, Simons, etc. Vocês se merecem e não precisamos de gente como vocês. Queremos um Rio Grande com vergonha na cara.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Carlos, se o PT pensar assim como vc, vai perder mais uma eleição. E mais, nunca apoiei Padilha, Busatto, Yeda ou Simon. Tenho defendido Yeda, apesar de achar que ela está sim envolvida com a picaretagem da sobra de campanha, como o PT fez na eleição do Lula, porque acho que existem pesos e medidas. Não tenho, na verdade, nenhuma admiração por política partidária. Não pertenço e nem defendo nenhum partido político. Quero apenas um Brasil melhor e mais justo.

Anônimo disse...

Que horror a véia salafra com essa roupa, parece até uma versão senil e criminosa da mulher gato.

Seguidores

Direito de Resposta do Brizola na Globo