A governadora Yeda está envolvida em constantes polêmicas, acusada de irregularidades por ex-correligionários e colaboradores, ré em ação de improbidade administrativa promovida pelo Ministério Público Federal, investigada em inquérito que corre junto ao STF e por uma CPI na Assembleia Legislativa.
Ontem, a CPI da corrupção divulgou o depoimento ao Ministério Público Federal do também tucano e colaborador da campanha eleitoral de Yeda, Lair Ferst. Segundo Lair Ferst, Yeda saberia do esquema e teria dividido a propina proveniente da corrupção no Detran entre a quadrilha.
Lair Ferst é aquele personagem a quem um conhecido jornalista calvo do oligopólio midiático regional atribuiu "uma inteligência superior". Agora, curiosamente, esse mesmo jornalista busca de todas as formas desqualificar o seu testemunho.
Um dos argumentos jurídicos para defesa de Yeda na ação de improbidade administrativa é justamente o não cabimento desse tipo de ação contra a governadora. Seria cabível no caso apenas a apuração de crime de responsabilidade, processado e julgado pela Assembleia Legislativa em processo de impeachment.
Como poderia o Presidente da Assembleia, diante desses fatos, honrando seu nome, responsabilidade pública e atribuições, recusar a abertura do processo de impeachment contra Yeda?
O governo tucano possui maioria na Assembleia e, logicamente, pode rejeitar o pedido de impeachment da governadora com facilidade. Porém, o que realmente incomoda os governistas é saber que, a qualquer momento, podem surgir novas gravações, depoimentos e vídeos que tornem a situação do governo ainda mais insustentável. Basta lembrar dos vídeos com qualidade de cinema que o vereador Pedro Ruas e a deputada Luciana Genro do PSol afirmam terem assistido.
Quem realmente mancha e prejudica cada vez mais a imagem do Rio Grande é a governadora Yeda Crusius (PSDB).
2 comentários:
mas onde estão os vídeos com qualidade de cinema?
Concordo, essa é a grande questão que pode mudar os rumos do processo de impeachment.
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